Os pensamentos de suicídio podem afetar qualquer pessoa, de qualquer idade ou género e em qualquer momento. O que leva alguém a pensar em pôr fim à sua vida? A resposta não é fácil, mas existem alguns sinais de alerta que devemos estar atentos. Alguns fatores de risco incluem:
- solidão e falta de apoio social;
- doença mental, como depressão, dependência de substâncias ou perturbação bipolar, acesso a meios letais;
- traumas recentes;
Em situações graves, as pessoas em risco de suicídio têm alterações do seu comportamento habitual, mesmo que não se apercebam disso. Esses sinais de alarme são geralmente perceptíveis e são uma oportunidade para oferecer ajuda. Todos podemos ajudar, estando disponíveis para perguntar ou falar sobre o assunto. Isto é especialmente verdade se reconhecer alguns dos sinais de alarme. No entanto, lembre-se que pode não haver qualquer sinal e que, por vezes, o suicídio também acontece num momento de desespero, por impulso.
Em oposição aos fatores de risco, os fatores de proteção são as características e comportamentos que ajudam a reduzir o risco de suicídio. Neste sentido, os cuidados de saúde psicológica e uma boa rede de apoio e competências socioemocionais são exemplos que permitem pedir ajuda e falar sobre eventuais dificuldades. Falar sobre o tema não aumenta a probabilidade de pensamentos sobre suicídio, pelo contrário, estudos escolares provam que abordar a depressão, ansiedade e suicídio pode mesmo reduzir a ideação suicida.
Contactos importantes:
SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) – 213 544 545
Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) – 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159
SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) – 239 484 020
Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) – 222 080 707
Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535