Júlia Pinheiro conversa com Soraia Magalhães, mãe de uma menina com um problema de saúde que a limita na relação com os outros.
Até aos dois anos, Íris era uma menina bem disposta e tagarela. Quando fez três, entrou para a creche e começou a apresentar comportamentos que todos pensavam ser timidez. Deixou de falar e não pedia sequer para ir à casa de banho. Soraia procurou respostas médicas, mas disseram-lhe que ia passar. O coração de mãe continuou em busca de algo para puder ajudar a sua filha e a resposta chegou. Irís tem mutismo seletivo.
Desde então, esta mãe entregou-se a esta missão de ajudar a sua filha e de sensibilizar as pessoas para saberem como agir perante crianças com esta doença.
“Forçar um beijinho ou um abraço contribui para o progresso do mutismo (…) as pessoas não entendem”