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Distribuição geográfica: Oceano Atlântico, desde o Mar do Norte até ao Senegal; Mar Mediterrâneo.
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Habita a zona costeira, em fundos arenosos. Identifica-se facilmente pela ornamentação do dorso, constituída por bandas sombreadas, onduladas ou direitas, às quais se juntam manchas brancas redondas ou ovais. Podem apresentar variados padrões na face superior, que lhes permitem camuflar-se, de acordo com o habitat.
As raias possuem, tal como os tubarões, esqueleto cartilagíneo e fendas branquiais em posição ventral. O corpo é achatado e apresentam uma cauda, no extremo posterior do corpo. Movimentam-se através da ondulação das barbatanas peitorais.
Os seus ovos alojam-se dentro de cápsulas córneas retangulares e escuras, com prolongamentos pontiagudos nos vértices. São animais bentónicos, ou seja, vivem sobre o fundo, encontrando-se com frequência semi-enterradas no sedimento.
Alimenta-se de crustáceos e também de alguns peixes.
As populações desta raia encontram-se em regressão devido aos efeitos nocivos da pesca comercial. É por isso considerada uma espécie ameaçada, com o estatuto internacional de conservação “Em Perigo”, o que significa que corre risco muito elevado de extinção.
* Esta rubrica é uma parceria com o Aquário Vasco da Gama