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Sabias que um dos momentos mais insólitos da história da F1 aconteceu no Grande Prémio de Portugal?

Em 1989, Nigel Mansell protagonizou um dos episódios mais caóticos do GP de Portugal — e mudou o rumo do campeonato

SIC Radical

Estávamos em 1989. A rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost estava ao rubro, mas o protagonista desta história é Nigel Mansell.

O piloto britânico arrancou do terceiro lugar e, à 23.ª volta, já liderava a corrida. Todavia, quando chegou a altura do pit stop, tudo correu mal: Mansell falhou a sua box e, para compensar, fez marcha-atrás — uma manobra expressamente proibida no pitlane.

Resultado? Bandeira preta. O que significa uma desclassificação imediata do piloto.

Mas o mais insólito ainda estava para vir. Mansell ignorou a bandeira preta mostrada na volta 47 e continuou a correr até à 49, onde ainda teve tempo para disputar ferozmente o segundo lugar com Senna — provocando uma colisão brutal na curva um. Ambos foram obrigados a abandonar a corrida.

A gravidade do momento não ficou por aí: Senna estava em plena luta pelo título, colado a Prost. E com o abandono do brasileiro, o francês saiu do Estoril com uma vantagem confortável de 24 pontos, a apenas três corridas do fim do campeonato.

Na conferência de imprensa, Mansell alegou que nunca viu a bandeira preta, culpando do sol. Os comissários não acreditaram e o piloto foi multado em 50 mil dólares e suspenso para a corrida seguinte.

O piloto da Ferrari chegou a ameaçar reformar-se se a punição não fosse retirada, mas acabou mesmo por ficar de fora do Grande Prémio seguinte. E Senna viu as suas hipóteses de revalidar o título praticamente desfeitas.

No fim da temporada, Prost conquistou o seu terceiro campeonato do mundo.

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