45 Graus

Bruno Sousa: “Há muitos projectos interessantes a acontecer hoje na exploração espacial”

A ida do Homem à Lua em 1969 é, para muitos, o pináculo da exploração espacial. Mas será mesmo? Neste episódio do 45 Graus, José Maria Pimentel conversa com Bruno Sousa, engenheiro aeroespacial da Agência Espacial Europeia (ESA), cuja carreira tem sido dedicada ao controlo de missões interplanetárias, para perceber onde estamos (e para onde vamos) na corrida ao espaço

45 Graus

Bruno Sousa é licenciado em Engenharia Aeroespacial pelo IST e tem uma longa carreira em operações de satélites interplanetários na ESA. Participou em missões como Vénus Express e Solar Orbiter como engenheiro de operações, Bepi Colombo e Envision como Ground Segment Manager e Juice como Flight Director para o lançamento.

Atualmente lidera uma equipa de peritos em operações que dá suporte a futuros projectos da ESA nas suas fases iniciais de desenvolvimento de conceitos, e promove pesquisa na áreas das operações, e dá consultoria para projetos especiais, tais como o SpaceRider e Moonlight.

Um panorama do que foi feito desde os anos 70: o papel da Estação Espacial Internacional, as missões científicas da ESA e a nova vaga de protagonistas, com destaque para a SpaceX. Bruno Sousa explica o que está por trás das missões que desafiam a nossa imaginação, como a Rosetta, a BepiColombo (em rota para Mercúrio) ou a JUICE (com destino a Júpiter), e partilha o que é preciso para navegar no espaço, dos sling-shots gravitacionais à arte de estacionar um satélite num ponto de Lagrange.

Sobre os riscos, como as tempestades solares, revisita-se fenómenos como o Cinturão de Van Allen, e reflete-se sobre as ambições que voltam a apontar para a Lua e para Marte. A colonização de Marte é uma fantasia ou um plano com pés na Terra?

O 45 Graus é um podcast para saber mais e pensar criticamente. José Maria Pimentel - economista, professor universitário e curioso por natureza - conversa sobre os grandes temas (e não só) com especialistas e pessoas cujas ideias vale a pena ouvir. São conversas sem pressa, às vezes profundas, mas sempre descontraídas. Novos episódios a cada duas semanas, sempre à quarta-feira.

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