Júlia Pinheiro antes de ouvir Antónia Pinela falar sobre a filha, Tatiana Mestre, revelou o quanto foi difícil fazer a entrevista. A tensão era visível e a emoção tomou conta do estúdio. Antónia, mãe da primeira vítima do chamado "Serial Killer do Algarve", abriu o coração, revelando uma dor que não desaparece mesmo passados sete anos.
Durante a conversa no programa Júlia, Antónia descreveu os últimos momentos com a filha. O jantar em família, o beijo de despedida e a promessa de que voltaria rapidamente. Nada fazia prever que Tatiana nunca regressaria a casa. A mãe tentou contactá-la, mas as mensagens nunca chegaram, deixando-a num estado de angústia constante.
A dor de Antónia não se limita ao passado. Sete anos depois, continua a viver num estado de ansiedade e saudade permanentes. O autor do crime, condenado inicialmente, recorreu e acabou por ser absolvido, deixando a mãe sem respostas e com a sensação de injustiça profunda.
Mesmo assim, Antónia não desiste de lutar por justiça. A cada nova acusação contra o suspeito, renasce a esperança de que algum dia a verdade venha à tona. Enquanto isso, a mãe continua a tentar sobreviver ao luto, mantendo viva a memória da filha e protegendo os netos que ficaram sem mãe.
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