Depois da morte brutal de Tatiana Mestre, Antónia Pinela viu a sua vida desmoronar-se:
"Quando perdi a minha filha, perdi tudo… casa, trabalho… tudo", confessa a mãe, que admite que parte dela morreu naquele mesmo dia.
O luto tornou-se insuportável e a rotina normal deixou de existir. Sem lugar para viver e afastada da família, Antónia enfrentou momentos de extrema dificuldade. Os netos ficaram a viver com os pais após a morte da mãe, e o contacto com o mais novo perdeu-se:
"Eu dormi na rua", revela, denunciando a sensação de abandono e a indiferença de quem devia apoiá-la.
A dor de perder Tatiana foi tão intensa que Antónia chegou a tentar acabar com a própria vida três vezes. A mãe vive num constante estado de ansiedade e solidão, lutando para encontrar forças num mundo que lhe tirou o mais precioso que tinha.
Enquanto isso, o homicida da filha voltou a ser notícia. José Mascarenhas, acusado de novos crimes, é agora suspeito da morte de outras duas mulheres, Josielly Rodrigues e Sandra Andrade. Antónia acompanha cada passo do processo com esperança e medo, desejando que a justiça seja finalmente feita.
O seu maior desejo é estar presente no julgamento do "Serial Killer do Algarve". Para Antónia, marcar presença no tribunal não é apenas um ato legal, mas uma forma de enfrentar o responsável pela morte da filha e de, de algum modo, recuperar o poder sobre uma vida que lhe foi roubada.
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