Mãe é proteção. Mãe é compaixão. Mãe é amor!
Amélia tem mãe, mas nunca conheceu a proteção, a compaixão e muito menos o amor. Será uma estranha capaz de lhe dar tudo isto? Poderá a criança chamar mãe a alguém que acabou de conhecer?
De um lado está quem acha que os laços de sangue dão direito a fazer tudo. Do outro, alguém que acha que pode dar amor sem pedir nada em troca. Pelo meio, uma criança que nunca conheceu outra realidade, que não a dos maus-tratos.
Luísa é a única que percebe que Amélia está inserida num meio de permanente violência. Ela vai fazer tudo para salvar a criança, indo por caminhos menos legais.
Será que raptar uma criança para a retirar de um ambiente abusivo e tóxico deve mesmo ser tratado como crime? Não será este um ato de bondade e justiça?
Amélia é uma menina amorosa, terna, inteligente e apesar de ser maltratada pelo namorado da mãe, nunca perdeu a capacidade de sorrir e tenta sempre ver o lado bom das coisas.
Refugiada no álcool e com horários noturnos de trabalho, a mãe de Amélia varia entre a total indiferença para com a educação da filha, até à violência.
Por outro lado, Luísa é uma mulher que, após ser abandonada pela mãe, foi adotada e amada como filha, mas ainda assim cresceu com problemas de relacionamento com os outros, tudo em decorrência da tragédia que viveu sua mãe.
Quando percebe o contexto onde Amélia está inserida, acaba por se rever naquela situação e toma a mais radical das atitudes. Depois de perceber que ninguém faz nada, decide agir pela própria mão e leva Amélia para bem longe da mãe e do padrasto.
Viver longe de todo o mal deveria trazer a Amélia a paz que qualquer criança merece, mas novos problemas vão chegar à vida das duas!