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Comprimento máximo: 350 cm
Distribuição geográfica: vive nas águas quentes e temperadas de todos os oceanos
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É uma espécie rara, que foi descoberta em 1898 na costa do Japão, onde posteriormente tem vindo a ser capturada para aproveitamento do óleo do fígado.
Apresenta um interesse particular para a história da oceanografia portuguesa, já que foi descoberto pela primeira vez em águas do Oceano Atlântico, pelo Rei D. Carlos, que capturou um exemplar ao largo de Sesimbra, em 1904, a 603 metros de profundidade. Até ao presente, foram assinalados poucos exemplares nos mares do continente (em Sesimbra, Figueira da Foz e Póvoa do Varzim). Alguns autores consideram que os exemplares do Atlântico devem ser distintos da espécie japonesa.
Como caraterísticas principais destacam-se o corpo flácido, alongado e fusiforme, com o rostro comprido e deprimido, estendendo-se por cima da boca em lâmina aguda; barbatana caudal muito comprida.
A sua biologia é em grande parte desconhecida. Sabe-se, no entanto, que vive próximo do fundo, a profundidades entre os 100 e os 700 metros e se alimenta de peixes, moluscos e crustáceos.
* Esta rubrica é uma parceria com o Aquário Vasco da Gama