É mais uma polémica que está a da que falar. A Zara retirou a sua mais recente campanha publicitária que mostrava manequins sem membros e modelos fotografados em cenários de destruição, depois de ativistas pró-Palestina terem apelado ao boicote à marca espanhola do grupo do Inditex.
Em causa estavam alegadas parecenças com um cenário de guerra e muitos dos comentários nas redes sociais afirmavam que as fotografias se assemelhavam a cadáveres na Faixa de Gaza. O que fez com que a hastag #BoycottZara chegasse a ser tendência na rede social X, antigo Twitter.
Zara is absolutely disgusting for this campaign & after they already had a lead designer say Anti-Palestinian remarks before. Those images of Palestinians holding their family in white clothe being mocked like this is beyond hateful. They deserve to fail. pic.twitter.com/GBuf3fhUA4
— I appreciate you. (@DeeLaSheeArt) December 12, 2023
Entretanto, a marca espanhola já reagiu à polémica, alegando que tudo não passou de um “mal-entendido” e que a campanha foi preparada antes do atual conflito Israel – Hamas, que despoletou a 7 de outubro.
“Depois de ouvir os comentários sobre a última campanha da Zara Atelier ‘The Jacket’, gostaríamos de partilhar o seguinte com os nossos clientes: A campanha, que foi pensada em julho e fotografada em setembro, apresenta uma série de imagens de esculturas inacabadas no estúdio de um escultor e foi criada com o único objetivo de mostrar peças de vestuário feitas à mão num contexto artístico”, começou por referir num comunicado partilhado no Instagram.
“Infelizmente, alguns clientes sentiram-se ofendidos por estas imagens, que foram agora retiradas, e viram nelas algo muito diferente do que se pretendia quando foram criadas”, destacou ainda a marca espanhola.
“A Zara lamenta este mal-entendido e reafirma o seu profundo respeito por todos”, remata.