A Luana do Bem voltou ao Alentejo, sítio onde cresceu, e foi a uma gelataria que ia em miúda comer o gelado da sua infância. Conta que os pais só lhe compravam quando se portava bem, por este ser "um bocadinho mais caro".
Passou a viagem toda a sonhar com o momento mas, entre várias peripécias, só quarto dia é que conseguiu ir comer o dito gelado. E a desilusão veio...
“Isto não sabe à minha infância!”
Deixa o apelo: “Não mudem as coisas que são boas desde sempre”. E concluí:
“O que é que me irritou? O sabor que mudou ou a minha memória que me enganou, e nunca vamos saber”