Assinala-se hoje, 12 de agosto, o Dia Mundial do Filho do Meio, uma data que pretende reconhecer e valorizar o papel especial, e muitas vezes subestimado, daqueles que ocupam a posição intermédia na ordem de nascimento das famílias.
O sentimento de decepção e até de uma certa revolta é o que mais se associa ao chamado 'irmão do meio' visto que, é o que nunca chega a ter a atenção exclusiva dos pais, como acontece com o mais velho, nem o mimo e a condescendência de que beneficia o mais novo.
A questão do filho do meio dá azo a muitas conversas e teorias. Num estudo do investigador do Massachusetts Institute of Technology, Joseph Doyle, que recolheu dados de milhares de irmãos norte-americanos, o filho do meio tem mais tendência para se meter em apuros.
No livro do jornalista de Ciência norte-americano Jeffrey Kluger, sobre as relações entre irmãos (The Sibling Effect), as crianças do meio são mais difíceis de definir, porque, se por um lado, algumas tendem a estar mais próximas do irmão mais velho, outras preferem manter a distância. Podem tornar-se introvertidas e com problemas de autoestima, por crescerem com a sensação de passarem despercebidas, mas, em geral, são mais independentes e observadoras. Para além disso, são pessoas com uma vida social ativa e carreiras promissoras.
Julia Roberts, Bill Gates, John F. Kennedy, Ernest Hemingway, Martin Luther King ou Nelson Mandela são algumas das figuras públicas que foram filhos do meio e cujas vidas falam por si.