Animais e companhia

Olhares que pedem amor! O grito de alerta no Dia Internacional do Animal Abandonado

O Dia Internacional do Animal Abandonado, comemora-se hoje, dia 16 de agosto, e é um verdadeiro alerta para uma realidade alarmante: milhões de cães, gatos e outros animais são deixados à própria sorte todos os anos, vítimas da irresponsabilidade humana.

SIC

O Dia Internacional do Animal Abandonado é comemorado todos os anos no terceiro sábado de agosto desde 1992. A data, criada pela International Society for Animal Rights (ISAR), uma organização dos Estados Unidos, tem como objetivo alertar a sociedade sobre o número crescente de animais abandonados, educar as pessoas contra o seu abandono, além de mostrar os benefícios de tratar devidamente os animais domésticos.

Todos os dias são abandonados animais e deixados à sua sorte nas ruas. Dados globais estimam que mais de 200 milhões de animais vivem em situação de abandono. Em Portugal, são abandonados cerca de 10 mil animais por ano, havendo mais de meio milhão de animais sem dono no país. Este número aumenta durante o verão, quando muitas famílias saem de férias e descartam os animais. Como consequência dos seus atos, abrigos e associações ficam sobrecarregadas.

Existem muitos factores que contribuem para esta irresponsabilidade humana, nomeadamente, falta de informação sobre guarda responsável, ninhadas indesejadas por falta de esterilização, problemas financeiros, entre outras.

Num mundo onde o abandono ainda é tratado com naturalidade, o Dia Internacional do Animal Abandonado surge como uma chamada de atenção para que a sociedade entenda que adotar, castrar, denunciar maus-tratos são atos simples, mas tão importantes que podem salvar vidas.

Neste dia são realizados diversos eventos, como a campanha 'O Meu Lugar É Contigo' da Animalife, uma associação sem fins lucrativos que combate o abandono animal e que tem como objetivo sensibilizar contra o abandono durante as férias. "Acima de tudo, relembrar que o lugar dos animais não é numa associação zoófila ou num centro de recolha, é com as pessoas” afirma, Rodrigo Livreiro, fundador e presidente da Animalife.


Saiba mais sobre esta campanha aqui.


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