Isabel Figueira foi a mais recente convidada do podcast N’A Caravana, de Rita Ferro Alvim, e falou sobre diversos temas. Além do do diagnóstico do tumor, a apresentadora também deu a sua opinião sobre a pressão social que as mulheres sofrem.
“Eu vivi numa ditadura da beleza muito dura (…) Sou muito a favor de ver pessoas, ao máximo, ao natural, apesar de ter os meus cuidados de beleza. Hoje em dia, acho que há muito exagero à volta disso, principalmente nas miúdas. Se eu tivesse uma filha que me dissesse aos 17 anos ‘mãe, quero meter peito’ eu dizia ‘nem pensar’“, disse.
E deixou o alerta: “Estás a comprar uma dívida para o resto da vida. As próteses mamárias têm que ser trocadas porque podem colapsar ao fim de dois anos, ao final de 10 anos podem não estar em condições”, alertou.
ISABEL FIGUEIRA SOBRE O FILHO MAIS NOVO: “ELE NÃO SABE QUE EU TIVE UM TUMOR”
“Fui pressionada por tudo o que tinha a minha volta para meter peito. Tinha acabado de ter um filho, o Rodrigo, e tinha o peito um bocadinho descaído e a sociedade à minha volta obrigou-me , incentivava isso. Eu acabei por ir por causa da pressão social. Desfilava e depois tinha o peito mais descaído e depois estava numa revista que o peito era descaído. Fui muito pressionada”, acrescentou.
Há uns anos, Isabel decidiu fazer uma redução mamária. “Fui reduzir porque não gostava. Ao fim de uns anos, tive outro filho, depois tive que reduzir. Agora, até ao resto da minha vida, tenho que observar o que tenho e, se calhar daqui a uns quatro ou cinco anos vou ter que trocar, que é uma coisa que não me agrada ter que voltar para um bloco operatório”, explicou.