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Papa Francisco morre aos 88 anos e deixa legado de valorização da mulher na Igreja

Numa das suas últimas aparições e discursos públicos, referiu a importância da mulher na sociedade, bem como a sua "capacidade única de compaixão".

SIC Mulher

O Papa Francisco faleceu esta segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos, deixando um legado marcado pela simplicidade, diálogo inter-religioso e, sobretudo, pela valorização da dignidade da mulher na Igreja e na sociedade.

Num dos seus últimos discursos públicos, lido em março deste ano durante a conferência internacional “Mulheres na Igreja: artífices do ser humano”, Francisco destacou aquilo que chamou de “capacidade única de compaixão” das mulheres.

O Papa ressaltou que, em tempos de guerra e ódio, é justamente a intuição, a sensibilidade e o cuidado feminino que podem reverter ciclos de dor e exclusão.

Francisco mencionou santas como Teresa de Calcutá e Josefina Bakhita como exemplos de como o “génio feminino” expressa a ternura e a santidade de Deus. Além disso, defendeu com firmeza a educação de meninas e mulheres como condição fundamental para sociedades mais justas e humanas.

O seu pontificado foi marcado por gestos concretos de inclusão feminina, abrindo espaço para mulheres em cargos de liderança no Vaticano e reconhecendo a importância do papel feminino tanto na evangelização, como na vida comunitária da Igreja.

A morte do Papa Francisco representa o fim de uma era transformadora, e seu olhar atento às mulheres certamente será lembrado como uma de suas maiores contribuições para a história da Igreja Católica.

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