Numa conversa intimista com Daniel Oliveira em Alta Definição, Custódia Gallego abriu o coração e partilhou os momentos mais marcantes da sua vida pessoal e profissional.
Sem promessas para o futuro, a atriz confessou que, na fase em que se encontra, procura sobretudo soluções para se sentir bem, deixando de lado a necessidade de justificar sofrimentos.
Recordou com emoção a perda do filho Baltazar, descrevendo a dor como insuportável e impossível de apagar. Anos depois, continua a enfrentar essa ausência, tentando transformar a revolta num caminho de aceitação.
A atriz também falou da despedida difícil do pai, falecido aos 95 anos, revelando a impotência que sentiu ao testemunhar o seu sofrimento.
No meio de tantas provações, foi no trabalho que encontrou refúgio e força. O palco tornou-se um espaço de resistência e de aprendizagem. Para Custódia, a representação é uma porta para compreender melhor o ser humano e desenvolver empatia.
A atriz reconheceu ainda a exigência e dureza da profissão, onde a rejeição é inevitável, mas deixou um conselho aos mais novos. Apesar das dificuldades, sublinha que as recompensas chegam através dos laços criados, como o carinho especial que mantém com os colegas e os "filhos da ficção".
Veja a entrevista completa, no vídeo acima!