Mais uma receita para ajudar a enfrentar o frio, desta vez uma bebida quente! Já aqui tinha sugerido um chá e a semana passada partilhei uma receita de uma máscara hidratante caseira, agora vou sugerir um chocolate quente!
Nada nos conforta mais do que uma chávena quente deste chocolate! Uma receita de família e que resulta bem com menta ou com baunilha. Escolham o vosso sabor favorito!
Quanto à dieta...recomento que leiam esta notícia e esqueçam o medo de engordar!
Eis a receita do chocolate quente do Palacete:
200 g de chocolate preto/ amargo ou meio amargo (70% de cacau de preferência)
500 ml de leite
150 ml de natas ou meia lata de leite condensado
1 colher (sobremesa) de amido de milho (maizena)
colher de chá de xarope de menta Ou de essência de baunilha (à escolha)
natas batidas, para acompanhar (conforme o gosto de cada um)
Preparação:
Previamente dissolva o amido no leite ainda frio. A seguir coloque num tacho o leite e leve ao lume com o chocolate partido em pedaços, as natas ( ou o leite consdensado) e o xarope de menta (ou esência de baunilha). Mantenha o lume brando e mexa até o chocolate derreter. O preparado deve ter ficar denso e não muito líquido.
Quando levantar fervura retire do lume.
Distribua por taças ou chávenas e sirva de imediato.
Pode optar por colocar natas por cima ou então polvilhar com canela e amêndoas torradas.
Guardem um bocadinho do dia para apreciar esta bebida...para além de saber bem relaxa!
E porque a vida não pode ser só comer...partilho convosco um poema de Alberto Caeiro que tem tudo a ver com estas temperaturas. Influências do meu hóspede Mariano!
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Quando está frio no tempo do frio, para mim é como se estivesse agradável,
Porque para o meu ser adequado à existência das coisas
O natural é o agradável só por ser natural.
Aceito as dificuldades da vida porque são o destino,
Como aceito o frio excessivo no alto do Inverno—
Calmamente, sem me queixar, como quem meramente aceita,
E encontra uma alegria no facto de aceitar—
No facto sublimemente científico e difícil de aceitar o natural inevitável.
Que são para mim as doenças que tenho e o mal que me acontece
Senão o Inverno da minha pessoa e da minha vida?
O Inverno irregular, cujas leis de aparecimento desconheço,
Mas que existe para mim em virtude da mesma fatalidade sublime,
Da mesma inevitável exterioridade a mim,
Que o calor da terra no alto do Verão
E o frio da terra no cimo do Inverno.
Aceito por personalidade.
Nasci sujeito como os outros a erros e a defeitos,
Mas nunca ao erro de querer compreender demais,
Nunca ao erro de querer compreender só com a inteligência.
Nunca ao defeito de exigir do Mundo
Que fosse qualquer coisa que não fosse o Mundo.
Alberto Caeiro - Poemas Inconjuntos
Lé