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Joana Marques vs. Anjos: Ricardo Araújo Pereira revela que já se preparou para testemunhar no julgamento do século

Babas de Caracol, cremes, cotonetes e outros produtos de higiene para ouvir neste mais recente episódio do Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira de Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira.

SIC

Neste episódio do Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira, Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira pretendem falar sobre artigos de higiene pessoal. Antes disso refletem sobre o género do cotonete e chegam à conclusão que "não há uma palavra genuinamente portuguesa para essa espécie de palito com uma ponta envolvida em algodão"

Ricardo Araújo Pereira partilha a sua experiência no otorrino e refere que o obrigam a utilizar 'algodecos': "Havia uma caixa de algodecos que custava, vamos supor, sei lá, 1,80€ e depois havia uma que custava 2,10€ chamada caixa prestígio. Eu fiquei a pensar naquilo por duas razões. Primeiro, o prestígio de custar apenas 30 cêntimos. Ainda por cima, dividido por 100 algodecos. Quem é que busca prestígio enquanto estás a furdar no pavilhão auricular com um algodeco?"

A questão que se impõe é: Se a cotonete não serve para tirar a cera, porque é que todos nós compramos as cotonetes? Miguel Góis esclarece o mistério e ainda quebra um tabu da sociedade portuguesa: "Nós procuramos as cotonetes para gratificação sexual. Aconselho a todos descobrirem o vosso meato acústico externo. Acreditem que há uma vida antes de despertarem o meato acústico externo e uma vida depois de despertarem o meato acústico externo"

Cotonetes à parte, José Diogo Quintela dirige-se aos cremes e às suas embalagens: "Até há pouco tempo, os cremes, a pasta de dentes, vinha numa embalagem que aquilo tinha meio alumínio e que se podia dobrar como um harmónio, e ias tirando tudo e podias usar o produto todo. Agora, aquilo é uma espécie de um plástico multicamadas que está sempre com um formato, como quem diz, estou cheio de creme, mas na realidade não há nada".

Entre a origem da baba do caracol e as teorias sobre champôs e cremes de dia e de noite, chega-se à análise do julgamento do século: "Fui (José Diogo Quintela) lá apoiar a Joana Marques com uma missão: Da minha filha perguntar aos irmãos Rosado que produto é que eles usaram para se livrar do acne. Eles agora estão com a pele impecável".

Além do acne, Joana Marques também é acusada de difamação e Ricardo Araújo Pereira adianta: "Eu também vou testemunhar e preparei-me, fui ao site 'bichinho do saber', fui ao programa de português do sexto ano e fiz uma ficha sobre metáforas para perceber que quando se diz: "tu assassinaste uma canção", não és igual a Rosa Grilo não é isso que está a ser dito. Assassinar esta canção não significa que mataste alguém mas tem o verbo assassinar mas a gente no sexto ano, eu recomendo a todos, 'bichinho do saber sexto ano', o que é uma metáfora".

No fim, recordam uma linda canção sobre irmos todos falecer.

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