Neste episódio do Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira, Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira pretendem falar sobre o Concílio Vaticano II. Antes refletem sobre insultos e Miguel Góis partilha a sua tristeza pela forma como se insulta hoje em dia: "Parece-me muito incorreta a maneira como se insulta as pessoas. Tenho saudades dos insultos dos anos 80, por exemplo, no trânsito usava-se muito camelo e eu adorava camelo no trânsito. Tenho muitas saudades de ser chamado Pico... Os jovens insultam-se muito em inglês"
Na reflexão dos insultos pelos relvados, José Diogo Quintela confessa o melhor insulto que já ouviu: "Os adeptos benfiquistas, é capaz que sejam um dos que insultam com mais imaginação. Eu já contei esta história muitas vezes, não me canso dela, mas o maior insulto ou o melhor que eu já ouvi, foi de um adepto benfiquista que escreveu na internet: 'Atenção a este quintel, ele de parvo só tem a cara'. Certamente vai para a minha pedra tumular"
Na temática dos animais de grande porte, a atenção vai para o aniversário da mulher de José Diogo Quintela que se mostra preocupado com o presente que vai oferecer: "É um problema porque já são muitos anos de casamento, de namoro. Há presentes de ano, presentes de Natal, presentes do dia dos namorados... Eu vou oferecer à minha mulher um gnu o que é que vocês acham? Em termos de animais de grande porte, Porque é um herbívoro e um gnu é enorme. Nunca viram um gnu a dar conta de leões?"
Ricardo Araújo Pereira reflete sobre uma frase que tem 8 vezes a palavra búfalo e a discussão instala-se: "Estive a investigar linguística recreativa. A frase é em inglês: 'Buffalo, buffalo, buffalo, buffalo, buffalo, buffalo, buffalo, buffalo'. Estou a perder tempo com isto, mas é interessante"
O concurso Tree Hugging World Championships é analisado e acompanhado ao pormenor: "Têm de ser abraços sinceros. É preciso haver um VAR disto, não? O problema são as pessoas que sofram de dendrofilia, que é aquela parafilia em que a pessoa tem excitação sexual junto de árvores, arbustos e até legumes"
Miguel Góis critica as pessoas que não sabem nada sobre a natureza, porque se elas soubessem, elas não estariam a abraçar árvores, elas estariam a abraçar pepinos do mar: "O pepino do mar consome detritos do fundo do mar e quando defeca, espele areia limpa e nutrientes. É uma espécie de saneamento básico do mar. Chamam-lhe o aspirador do fundo do mar. É um agente de limpeza e reciclagem. Quando o pepino do mar defeca, ele purifica. É todo um conceito novo sobre defecar"
No âmbito da Proteção Civil ressalva para esta descoberta entre avisos e alertas: "A Proteção Civil tem avisos, mas tem também alertas. No âmbito do Sistema Nacional de Monitorização e Comunicação de Risco, de alerta especial e de aviso à população, entende-se por aviso ou aviso de proteção civil, a comunicação dirigida à população potencialmente afetada pela iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe, de modo a fornecer informação relacionada com o evento em causa; No âmbito do Sistema Nacional de Monitorização e Comunicação de Risco, de alerta especial e de aviso à população, entende-se por alerta ou alerta especial, a comunicação ao sistema de proteção civil da iminência ou ocorrência de um acidente grave ou catástrofe. Acompanhada dos elementos de informação essenciais ao conhecimento da situação"
No fim, recordam uma rábula sobre ir à caça.