Neste episódio do Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira, Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira pretendem falar sobre polinização cruzada artificial. Antes disso, Miguel Góis partilha o seu aborrecimento com o Oriente: "Aborrece-me imenso esta ideia de que no Oriente, eles são mais espirituais do que nós no Ocidente, porque eles devem-se esquecer que no Ocidente também há religião. Há arte Há psicologia, há psicanálise, há filosofia, há a Carta Universal dos Direitos Humanos, há maior liberdade individual".
No âmbito da pancadaria budista discutem a possibilidade de ser budista dentro de casa: "A minha avó era budista de Paredes de Coura. Eram as duas coisas: Era estar quieto e estar calado. Era o que ela me dizia sempre, a busca da quietude e do silêncio".
No que toca às selfies assassinas: "Vão começar as mortes por pessoas que tiram selfies. Isso é um fenómeno. É um fenómeno que desde, deve ser mais ou menos ali o advento do Smartphone com câmaras, em 2014, já morreram mais de 500 pessoas por acidentes com selfies. Quer dizer morre-se mais a tirar selfies do que em ataques de tubarão"
O grupo lamenta, ainda, as dificuldades de manter relações sexuais na Idade Média: "Há uma lei da Igreja, uma lei da Igreja Católica, na Idade Média, e porventura para mim é a mais grave do estado dos sexuais da Igreja, que era a proibição de fornicar com primas. Porque é, de facto, uma coisa muito limitativa, porque naquele tempo as pessoas viviam rodeadas da família e em comunidade. A origem da diferença da nossa sociedade em relação às outras sociedades é porque a nossa, influenciada pela Igreja Católica, é a única que tem uma proibição mesmo muito assertiva sobre o casamento com primas. E foi uma coisa que foi usada para, no fundo existir dissolução dos laços que havia entre tribos e clãs"
Sobre a sentença brasileira que condenou Léo Lins a oito anos de prisão: "Mesmo que ele estivesse a desempenhar uma personagem, era crime na mesma. O que significa que personagens podem cometer crimes. A sentença ainda diz o seguinte: O facto de se tratar de falas proferidas em contexto de descontração e diversão, e aliás de ser no âmbito de uma atividade cultural e artística, não é uma atenuante, é uma agravante"
No fim, recordam um sketch em que uma senhora lida com o estigma associado às pessoas que contratam maus carpinteiros.