Neste episódio do Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira, Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira pretendem falar sobre o Código de Hamurabi. Antes disso, faz-se o rescaldo das eleições com propostas para o futuro do país: "Devia haver mais dois partidos no panorama político português. Eu gostava de votar noutro partido, mas que tivesse as mesmas ideias, tivesse a mesma ideologia. Um partido de esquerda que não fosse de extrema-esquerda, ou então um partido que não tivesse alguns princípios liberais, como algumas facções no PSD. "Queria votar num outro partido que não fosse o PS e que tivesse o nome de, justamente, outro PS. Ou seja, havia o PS e depois quando eu estava insatisfeito votava no Outro PS".
Ainda na atualidade, a vitória do Sporting leva José Diogo Quintela a refletir sobre o tema 'crianças e o futebol': "Queria introduzir ao miúdo o meu Sportinguismo. E o meu Sportinguismo, é o Sportinguismo do seis a três. De perder uma final da UEFA em casa. Do Brian Ruiz conseguir mandar uma bola por cima a 20 centímetros da linha de golo. É o Sportinguismo que me formou. E formou-me a mim também. Só que não é isso. O meu filho tem seis anos e foi campeão três vezes"
Também Miguel Góis partilha a sua experiência e deixa uma dica pertinente para os filhos serem benfiquistas: "No Estádio da Luz, passamos o jogo todo a dar-lhes doces. E eles nunca mais deixam de ser do Benfica. Porque eles acham muito estranho que naquele sítio possam comer aquilo tudo".
Na área das comunicações,"telefonar a alguém sem avisar pode fazer sentir a outra pessoa muito stressada" e, por isso, é preciso entender que o telefone sendo uma "continuação do corpo" há regras que precisam de ser estabelecidas: "Ligar é quando tens opiniões para transmitir, ou são assuntos emocionais, por exemplo, discussões. Quando sabes que vais discutir, isso é por telefone, é por voz. Quando são mensagens escritas, é atualização de factos, ou então coisas simples. Depois, pedir para ligar é quando tu sabes que são conversas complicadas ou conversas que vão demorar mais tempo"
No campo dos defuntos, Ricardo Araújo Pereira partilha aquelas que gostaria que seriam as suas últimas palavras: "O mais importante é nunca esquecer que... E vamos sempre imaginar uma coisa genial". A dúvida entre ser pior ser enterrado vivo ou queimado vivo é discutida o que leva Miguel Góis a apresentar o tema das frigideiras assassinas: "A frigideira, para aquilo ser anti-aderente, tem lá aquela aquela cobertura, que continha uma resina, que segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2017, era possivelmente cancerígeno para humanos".
No fim recordam o sketch do 'Gato Fedorento', filmado no Estádio Nacional. Pode ouvir aqui o episódio completo: