Portugal volta a atravessar uma onda de calor, que não afeta apenas o bem-estar físico: podem existir consequências também para a saúde metal. Os especialistas sublinham a importância de redobrar os cuidados durante os próximos dias.
Irritação, insónias e mais ansiedade. Tudo isto ganha mais peso no verão e o responsável pode ser o calor extremo.
Os mais afetados pelo calor intenso são os idosos, as pessoas numa posição de maior vulnerabilidade económica e os que vivem com doença mental.
“O calor extremo pode provocar um aumento da incidência e agravamento de patologias como a esquizofrenia, as perturbações de ansiedade, as perturbações de humor”, nota Francisco Sampaio, enfermeiro especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica.
A Organização Mundial da Saúde afirma que as alterações climáticas afetam tanto a saúde física como a mental. E alguns medicamentos, como os antidepressivos, podem intensificar os efeitos do calor no bem-estar psicológico.
Quando o país se preparapara uma nova onda de calor, até ao final do mês, há que seguir algumas recomendações. As orientações para enfrentar as temperaturas altas promovem igualmente o bem-estar físico e mental.
Beber água, usar roupas leves e evitar a exposição solar durante as horas de maior risco, entre as 11h00 e as 17h00, são medidas que ajudam tanto o corpo como a mente.
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